Dedicado ao seu Pai, António Macedo in "Afectos" - Abril 2003
Meu Pai …(Augusto Lopes Macedo)
…famoso Barbeiro de Vila do Conde!
Poema: “Meu Pai” Homem pobre, mas nunca pobre homem! Meu pai, filho de família rica de amores, que outrora foi também de haveres e valores. Nasceu a 16 de Julho de 1903, época em que os bens se desmoronaram por obra e graça de ricos condes que os negaram. Soube ser um homem, homem em toda a sua latitude, homem admirador incorrigível das mulheres. Foi um dotado da arte, a arte do delicado e engenhoso acto de cortar cabelos. A sua arte fez nascer a felicidade, o prazer, a tranquilidade de muitos seres. Foi também um actor de teatro! Um bom actor no palco e na sua difícil vida de trabalhador explorado! Aconteceu no tempo em que para se ser chegava simular... O verdadeiro artista simulava. O falso actor naquele conde rico, Salazarento, se encontrava!
Como Antigamente este meu avô estava muito à frente no tempo... Ele já tinha uma Barbearia uni sexo! Com anúncio no jornal e tudo! António Macedo na famosa Barbearia!
Conseguem saber quem está ao lado, parece o primo Neca?
1 comentário:
Anónimo
disse...
É o Primo Neca sim! E sabem meus lindos, esta barbearia era onde hoje se encontra a Caixa Geral de Depósitos de Vila do Conde. Ainda cheguei a fazer caracóis lá. Vejam como já tou a ficar antiga! Maria Síria
12 Set 35 anos Fernanda Macedo 13 Set 52 Anos Teresa C. C. Macedo 3 Out 30 Anos Gil e Arnaldo
Quadra ou Poema do Mês de Setembro (António G. Macedo)
Os Cegos do Santuário
Todos santos para Deus, mal sabem nestes cantos, pecados meus e teus. Santos não sabem, erros e pecados que , ele também cometeu.
Os santos malfazem, pela cobiçada cabeça da razão cega, insignificante, que o Grande cego dá e deu.
Deus, sabes mal... “Mal porquê?” Por te achares único, sendo igual, humanamente. Cego, ora pois, pois não sabe aquilo que vê. Os santos e o Deus,
teêm mesma visão
a não ser própria razão,
utópica, todos querem a sua.
Humanamente,
insignificantemente,
egocentricamente,
todos cegam,
atingivelmente,
do costume que lhes
mente, utópicamente.
O costume da procura,
que é razão cega,
que todos têem e não
têem, por ser egoista.
A razão é a carne,
do pecado neste santuário.
Que todos procuram
sem olhos de moral,
cegamente.
Será que existem mais Poetas na Familia? chega ao fim!
O tema foi livre, e não podia ser copiado da Net.
Apenas o Gonçalo e o Pedro enviaram trabalhos...Por isso agora toca a votar... O vencedor ganha uma viagem a Londres com estadia e alimentação ou um vale de igual valor. Consultar regras aqui! Poemas a concurso:
Poema nº 001 Poema nº 002
1 comentário:
É o Primo Neca sim! E sabem meus lindos, esta barbearia era onde hoje se encontra a Caixa Geral de Depósitos de Vila do Conde. Ainda cheguei a fazer caracóis lá. Vejam como já tou a ficar antiga!
Maria Síria
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