Parabéns, menina com esta casta!
…Macedo claro! Menina do Papá!
Marta
Menina com esta casta,
é a última da dinastia.
Não tem raça,
não tem orgulho,
nem sangue azul,
eu sabia!
Moldada na fraternidade,
sente calor de amiga,
usa sumo que mata sede,
é só feita na verdade,
eu sabia! Quem na vida
assim reflecte,
vê-se bem,
não promete,
apenas é aquilo que tem!
Do meu jardim
a mais bonita flor eu dou,
aquela que depois
do despertar das outras
no seu leito ficou!
Ofereço-a por ser esbelta,
por ser perfeita,
por ser uma flor,
por ser uma prenda de amor!!!
UM BEIJO, do pai.
In "Afectos" de 2003
Autor: António Macedo
Editor: Círculo Católico d’Operários – Vila do Conde
MARTA 22/Julho/2000
Um especial modo de ser
para um raro
projecto de querer.
Sabe como prender
um Bom Amigo,
sabe sentir-se
bem consigo !
Cativa quem perto está,
usa a honestidade
de olhos nos olhos,
olhos lindos, tímidos,
fugidios, mas leais,
domina olhar suave
com destino franco,
eivado de ternura, aberto,
sem promessas,
sem escolhos !
Numa Família grande,
difícil é eleger
o último que vem,
só não entra na eleição
quando maldade não tem !
Marta uma paixão,
uma fatia do coração,
um alimento muito forte
para quem pretende
colher a sorte !!!
Um abraço, Senhora Gestora.
Autor: António Macedo, Poema original e não editado em Livro